Memphis/Biowater fala sobre MBBR no Brasil e uso de membranas

A Memphis Empreendimentos  Ltda. (www.memphis.ind.br)  representante exclusiva no Brasil do  líder mundial em tecnologia MBBR, a norueguesa BIOWATER TECHNOLOGY AS, tem verificado um aumento considerável no uso da tecnologia de biofilme com leito móvel  no país.

As primeiras plantas com a tecnologia MBBR foram construídas no país no início dos anos 2000, e desde então a sua utilização tem sido cada vez mais abrangente, tanto para o tratamento de efluentes industriais ou esgotos domésticos, em plantas novas ou na reforma e ampliação de plantas existentes. Segundo Rubens Francisco Jr., diretor da Memphis, pioneira na tecnologia no Brasil desde o final dos anos 90 quando trouxe o MBBR para o Brasil, a utilização da tecnologia de leito móvel com biomedias de elevada superfície específica protegida (entre os 500 e os 830 m2/m3), faz com que esses sistemas de tratamento sejam mais compactos, permitindo a utilização de tanques existentes para a implementação dos projetos de MBBR, com inegável redução dos custos de investimentos comparados com os processos convencionais.

A Memphis entregou recentemente uma planta de tratamento de esgotos para a Foz do Brasil em Blumenau, com capacidade na primeira etapa para tratar 88 l/s de esgotos, operando com resultados acima dos esperados em termos de eficiência e de redução do capex e do opex, além da redução da área ocupada (veja entrevista no Portal). Estão em andamento outros três projetos utilizando a tecnologia de biofilme em leito móvel da Biowater, um para a Copasa na região metropolitana de Belo Horizonte (capacidade = 200 L/s), e outras duas plantas em indústrias de laticínios. Novos projetos estão em fase de negociação e são esperados para breve.

No início de 2013 a Biowater apresentou ao mercado mundial mais um avanço na utilização da tecnologia do biofilme, com a conclusão das pesquisas e estudos que levaram à criação e à patente de um novo processo: o CFIC (“Continuous Flow Intermitent Cleaning”), que irá revolucionar a aplicação da tecnologia de biofilme em leito móvel, e por que não dizer, influenciando o futuro do tratamento de efluentes e esgotos principalmente para o reuso de água, com ganhos de escala tanto em termos de redução da área construída, como para o aumento das campanhas de filtração e da vida útil das membranas de MF e UF após o reator biológico CFIC. O resultado é que, do ponto de vista econômico, as reduções de capex e de opex podem chegar a 30%, quando comparado com o processo MBR (reator biológico com membranas).

Mais informações sobre as tecnologias da Biowater, serão apresentadas pelo Rubens Francisco Jr. nas palestras que irá ministrar durante os dois cursos do Prof. Marcos VonSperling, nos dias 18 e 25.1.2014, em São Paulo.

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