Elverom, Noruega

Dados Principais

Nome do Projeto: Elverom RA

Local: Nordre Land Kommune, Noruega

Tipo de Planta: Municipal – Reforma de ETE com RBC

Tecnologia Utilizada: Sistema de Biofilme Biowater CMFF®

Biomedia Utilizada: Biowater BWT-X®

Início de Operação: Julho 2011

 

O Desafio

Nordre Land Kommune, Elverom, é uma pequena municipalidade localizada a cerca de 20 km ao norte de Oslo. A ETE possuía dois Contatores Biológicos Rotativos (RBC) que não atendiam às necessidades, com problemas de ruído e odor. A necessidade de manutenção dos RBC tornou-se exagerada, e a municipalidade decidiu mudar para um processo de biofilme móvel devido à maior facilidade de operação e de aproveitamento dos tanques existentes.

O desenho da nova planta de tratamento

Após avaliar diversas opções, a municipalidade decidiu pelo processo biológico Biowater CMFF®.

O processo Biowater CMFF® é baseado no uso de meio suporte em suspensão. A superfície do meio suporte fornece uma área protegida para o biofilme se desenvolver. Junto com muitos outros benefícios, o biofilme pode trabalhar em condições de extrema variação de carga, sem nenhum problema como entupimentos ou efeitos nocivos de choque.

O projeto da nova planta inclui dois reatores em série, um sistema de aeração, biomedia (meio suporte), sopradores, peneiras, misturadores para a floculação e toda a tubulação.

Na época de verão, quando a  temperatura é maior (de 15º para 20oC) e existe maior atividade bacteriana, um dos dois reatores pode ser deixado fora de operação para que não ocorra a nitrificação, que poderia causar a flotação de lodo na sedimentação final.

Adicionalmente, como as paredes do RBC são inclinadas, a Biowater desenvolveu um sistema de aeração customizado especialmente para esses casos de substituição de RBC. Este possui dois níveis de difusores, de forma a manter uma perfeita distribuição do ar.

 

Resultados

Com a utilização do Biowater CMFF®, a planta de Elverom remove uma média de 87% da DQO e 97% da DBO. Após o estágio de tratamento biológico, é empregada uma precipitação química de fósforo e sedimentação, e o efluente final é descarregado no Lago Livasselva. O antigo problema de odor e ruído deixou de existir, e o sistema opera suavemente e sem manutenção.

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