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Workshop Memphis/Biowater com a Petrobras, em 19/3/2014

MEMPHIS E BIOWATER REALIZAM WORSHOP SOBRE A TECNOLOGIA DE BIOFILME-MBBR NA PERTROBRAS

 

A Memphis Empreendimentos Ltda., e sua representada no Brasil Biowater Technology AS (Noruega), desenvolveram um workshop com técnicos e especialistas de várias áreas da Petrobras, em 19.3.2014 na sede da Petrobras no Rio de Janeiro.

Com a presença de mais de 20 funcionários e consultores da Petrobras, o diretor da Memphis Rubens Francisco Jr., e o diretor de tecnologia da Biowater Jon Siljudalen, desenvolveram durante mais de 8 horas todos os temas relativos à tecnologia de biofilme MBBR, desde o cálculo do processo até as mais recentes referências e desenvolvimentos tecnológicos patenteados da Biowater, como o CFIC®, incluindo a utilização para efluentes da indústria de óleo & gás, entre outros.

Tratamento de água

Figura 1 – Jon G. Siljudalen e Rubens Francisco Jr. durante as apresentações do worshop

 

A tecnologia de biofilme móvel foi trazida ao Brasil em 1.999 quando, pela antiga empresa Aquamec Equipamentos Ltda., assinamos o contrato com a pioneira da tecnologia fundada em 1.989 na Noruega. Desde então o mercado de tratamento de efluentes mudou, cresceu, e os fundadores e inovadores da tecnologia criaram na Noruega em 2007 a Biowater Technology AS, com o objetivo de continuar o desenvolvimento do processo de biofilme com leito móvel, buscando novas fronteiras do conhecimento envolvendo a tecnologia biológica de biofilme. A Memphis Empreendimentos Ltda trabalha com a Biowater desde então, e o seu diretor e fundador, Rubens Francisco Jr., é o especialista com mais tempo e com mais experiência na tecnologia MBBR no Brasil.

Ao longo dos anos, fizemos no Brasil plantas novas (“green field”) com a tecnologia do leito móvel, tanto no modelo MBBR puro (“Moving Bed Bio Reactor”) somente com cultura fixa de biofilme, como no modelo IFAS (”Integrated Fixed Film Activated Sludge”) com a integração da cultura fixa de biofilme com a cultura em suspensão dos lodos ativados. Fizemos o ”up-grade” de plantas existentes, transformando plantas de lodos ativados a até reatores anaeróbios em processo aeróbio de leito móvel. Hoje existem no Brasil dezenas de plantas operando com a tecnologia de biofilme em leito móvel com a tecnologia Biowater, como por exemplo em esgotos domésticos de cidades e em pequenas ETEs de fábricas, em indústrias de laticínios, de papel, de cervejas e refrigerantes e indústrias químicas. Foram conduzidos diversos estudos em plantas piloto, várias delas com a participação de Universidades e de empresas de Saneamento Básico.

Atualmente a Biowater desenvolveu e patenteou um novo processo utilizando a tecnologia de biofilme, o CFIC®, que aumenta as vantagens do processo de biofilme, com redução dos custos iniciais e do consumo de energia elétrica, com vantagens expressivas para o tratamento complementar por membranas possibilitando o reuso de água.

 

O REATOR DE BIOFILME COM LEITO MÓVEL

O princípio da tecnologia baseia-se no crescimento de biomassa (=biofilme) sobre um material suporte (biomedia), que move-se livremente em um reator anóxico ou aeróbio, sendo mantido em movimento através de misturadores de baixa velocidade ou através de aeração com difusores de fundo. Quatro componentes fazem o tripé da tecnologia: a geometria do reator, o sistema de difusão de ar, as peneiras de retenção da biomedia no interior do reator, e a biomedia propriamente dita.

A geometria do reator pode influenciar fatores fundamentais como: mistura da biomedia, transferência de oxigênio, curtos-circuitos internos, absorção/degradação biológica através dos fenômenos de transferência de massa entre a fase líquida e a biomassa aderida à biomedia.

O sistema de difusão de ar é o responsável pela transferência do oxigênio, pela energia necessária à movimentação da biomedia no reator, e deve ser isento de paralizações para manutenções.

As peneiras de retenção devem ser dimensionadas de tal maneira que mantenham baixa perda de carga no reator, evitem a sua colmatação com sólidos, e impeçam a acumulação de biomedia junto às mesmas.

E finalmente, a biomedia, que deve ter boa movimentação para a quantidade de energia de mistura introduzida no reator por misturadores ou pela aeração, deve ter uma superfície específica protegida para o crescimento da biomassa em concordância com o tipo de aplicação do processo, além de ter a maior área específica possível, sem que provoque a colmatação dos espaços internos da mesma devido à deposição de sólidos. Por exemplo, utilizamos biomedia com área de 500 m2/m3 para efluentes industriais com elevado teor de SST e/ou gorduras vegetais e animais, de 650 m2/m3 para a maioria das aplicações em esgotos sanitários e efluentes industriais com baixos teores de SST, e de 828 m2/m3 para aplicações de nitrificação – onde a baixa produção de sólidos não leva à colmatação dos espaços internos da biomedia.

 

Conheça mais sobre as tecnologias MBBR e o novo CFIC® nos sites da Memphis (www.memphis.ind.br) e da Biowater (www.biowatertechnology.com).

 

(RFJ, 18.6.2014)